A Sorte de Um Amor Tranqüilo
Não durmo.
Incomodam-me os lençóis, os travesseiros, a claridade, a escuridão.
Estranho o leito, o ombro, a respiração e o afago.
Acostumei-me com a vigília das madrugadas a dois.
Mas numa noite rara sem luar, ele apareceu.
E em seus braços me larguei.
Dormi o sono sereno dos que confiam.
O último eclipse me deu mais de um motivo para olhar pro céu.
7 Comments:
Uau. Faz tempo que não tenho sensação parecida... ainda mais uma tão lírica assim... valeu pelo elogio!
beijos!
Lindo, lindo!
que lindo isso.
e eu já vinha disposta a deixar um recado no post de baixo, dizendo que quando a vida está muito boa a gente fica quieto... hehe.
beijocas, saudades,
f/j
Lindo texto, M. Vou copiar, tá bem?
Bjoss
Esse post é profundamente simples. E feliz, como deve ser! Adorei.
Impressionante como seus textos viram imagens e sensações tão facilmente. bjs
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