Pyló´s gonna die
Descobri uma inimiga inseparável. Ela me acompanha ao boteco, quando vou tomar um choppinho com pastel. Está lá quando, assistindo seriado na tevê, abro uma caixa de bombons. E nunca falta às minhas festas regadas à vodca e brigadeiro.
Minha companheira tem nome e sobrenome: Helicobacter Pylori (H. Pylori). De tão íntima, virou Pyló. Trata-se de uma bactéria em forma de espiral e o único organismo que consegue sobreviver ao mar de química que é o nosso suco gástrico. Porreta, a bichinha.
É a causa da minha gastrite e dos enjôos que já me levaram tantas madrugadas ao PS. Um site gringo me revela que o escritor James Joyce, Bush pai e o papa João Paulo 2º também tiveram o desprazer dessa convivência nada pacífica. E eu faço parte das estatísticas: estima-se que 70% dos brasileiros convivam com a talzinha.
Tenho tratado a Pyló muito bem: cafezinhos no meio da tarde, taças de vinho à noite. Angústias e ansiedade de sobremesa. Ela pula de alegria, e meu estômago urra.
A partir de hoje, declaro guerra (química) à Pyló. As armas são Pantoprazol e Peptulan. Como costuma acontecer em época de conflitos, haverá racionamento de comida e água (que passarinho não bebe).
Paciência, companheiros de boteco. Será por pouco tempo, espero.
Labels: mau humor
5 Comments:
Muito bonitinho o apelido da Pyló (com "y" ficou o máximo). Vou dar um apelidinho pro Streptococcus Mutans, o principal responsável pela desmineralização do esmalte dentário. Que tal "Estrepe"? Ou "Coquinho"?
Rarará, tá ótimo, adorei! E não se preocupe, que em breve vc vai estar livre da companheira inseparável (e indesejável)
Pôxa, desperdir-se de amigos como: vinho, água que passarinho não bebe, cafés e etc, não deve ser algo muito fácil. Eu ainda não consegui!
Ah, sobre o parentesco des blogs, não sei se é verdade, mas simplesmente adoro seus textos. Parabéns! =0)
Não sei sobre o parentesco entre nossos blogs, mas esses seus amigos eu conheço. Exceto Pyló, ainda bem!
Mas no boteco tb tem água que passarinho bebe... :-(
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