30 anos (e 100 posts)
7h da manhã do dia 29 de junho de 1977, lá estava eu num hospital de Santo André, nos braços da minha mãe, sem conseguir ainda abrir os olhos. Começava a contagem da minha vida.
7h da manhã do dia 29 de junho de 2007, lá estava eu novamente num hospital de Santo André, sem conseguir abrir muito os olhos e com minha mãe ao lado. Eram meus primeiros minutos com 30 anos.
Teria isso algum significado? Penso que foi um lembrete (de Deus? do cosmos?) de que cresci muito, aprendi um pouco, mas, no fundo, ainda sou a mesma – e que, nesse intervalo, ninguém esteve tão junto de mim quanto minha mãe.
Pelo menos, dessa vez, um balão não caiu no quintal da minha avó e queimou as roupas no varal como há 30 anos.
Labels: efemérides, nostalgia
18 Comments:
Chatas a dor e a não-festa, mas renderam um post lindo. beijos
Eu gosto muito de aniversário. Acho que é o momento em que você faz uma boa análise do seu último ano. Bem, eu faço isso. Parabéns, de novo! rs
adorei esse post, embora, logicamente, eu nao adore o que te aconteceu!!! recebi sua mensagem, mas por ora, só bilhetes telegráficos feitos este.
nao sem amor, claro.
beijo da mana.
Parabens! Mas tu ta boa?
Parabéns atrasado! (eu não sabia rs)
Mas, o que acontece? Você está bem?
Passar aniversário no hospital deve ser meio chato...
Não foi grave, já estou boa. Obrigada pelos parabéns e pela preocupação, gente.
Querida, espero que vc não precise mais frequentá-lo, mas esse hospital tem história, né? E pensar que, exatos três meses depois, no mesmo hospital, o mesmo pediatra e o mesmo obstetra iriam fazer parte da minha história, que só se cruzaria com a sua dezessete anos depois... Surreal!
meu deus... agora fiquei curiosa, pois essa história de coincidências do destino são mesmo com a marina: descobrimos que fizemos a primeira comunhão juntas, só 17 anos depois!
celina e marina, quem foi o pediatra de vocês? somos da mesma idade e crescemos na mesma cidade...
Falando sério...mãe é tudo.
Escrevo sobre mil coisas, vivo mil coisas, mas traduzir minha mãe é sempre o mais complicado de tudo. O importante é ela existir.
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www.blogtemperadozip.net
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Aahahahah! Ju, eu e a Má já éramos amigas há uns bons anos quando descobrimos mais essa coincidência. O pediatra era o Dr. Adanor Quadros e o obstetra, Dr. Sebastião Zanforlin.
Parabéns (bem atrasado) amiga! E se prepare. Quando fiz 30 anos, minha vida virou do avesso... Mas já faz tanto tempo...
sabia!! tinha certeza!!! eu também fui paciente do Dr. Adanor!! mas eu não nasci em santo andré... então não foi o Dr. Zanforlin que me colocou no mundo! mas minha mãe disse que o conhece! ele é pai de uma menina que estudou com a minha irmã!
caramba!! esse mundo é muito pequeno mesmo!
eu adoro o Dr. Adanor! e estou com saudades de vocês, meninas...
beijos!
sto andré é pequena. so tem um hospital, acho. ou, tipo, dois.
hahaha
Eu pensei na mesma 'piada', Jonas, mas fiquei sem jeito de falar...
Olha, Jonas, e eu desconfio que há 25, 30 anos, só havia um pediatra também, ahahahaha.
Post sobre o Dr. Adanor, em breve, aguardem.
oba!!! post sobre o Dr. Adanor? vai ser sensacional, Má! estou esperando...
Ele merece! Ele merece! Não vejo a hora de ler o post sobre o Dr. Adanor!
M., vc não pode concordar com eles. Em casa, cada uma das três filhas nasceu em hospitais diferentes - todos em Santo André, ahahahaha.
Uau. Só uma moça brilhante consegue fingir que é dor (ou alegria, enfim) a dor (ou alegria, enfim) que deveras sente. E parabéns, Má!
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