Le Bal Masqué

Masquerade! Every face a different shade...

Thursday, August 16, 2007

Ao jogo, pois!

Regras (baseadas nas originais postadas em O Jardim das Delícias):

1. O conto será escrito na janela de comentários desse post.

2. Cada novo adendo ao conto se fará com copy-paste do que já foi escrito até então, mais a adição de um novo fragmento.

3. Cada participante poderá escrever de 5 a 10 palavras que mantenham uma relação lógica com o precedente.

4. Os participantes não deverão inserir nada em outra parte do conto, só ao final da última frase.

5. Não se deve modificar o escrito pelos demais.

6. Não se deverá participar duas ou mais vezes consecutivas. Há que esperar pelo menos uma participação alheia antes de voltar ao jogo. No entanto pode-se participar quantas vezes se deseje.

7. É permitido usar pontuação (sem que conte como palavra) e terminar/começar frases em qualquer momento.

Nosso conto coletivo começa assim:

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas.

40 Comments:

Blogger jardinière said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes.

3:01 PM  
Blogger Don Rodrigone said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.

4:49 PM  
Blogger Paulo C. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.

7:54 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita...

12:27 AM  
Blogger Paulo C. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.

12:22 PM  
Blogger Vivi said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria.

3:48 PM  
Blogger F. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole.

6:54 PM  
Blogger Marcos Bonilha said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde...

7:27 PM  
Blogger Andréa said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado.

9:47 PM  
Blogger Paulo C. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas.

5:15 PM  
Blogger tici said...

Do alto do arranha-céu, sentado na Pontos escuros, na maioria; aqui e laje, Raimundo via formiguinhas. ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam.

12:12 PM  
Blogger F. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na Pontos escuros, na maioria; aqui e laje, Raimundo via formiguinhas. ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?

7:08 PM  
Blogger Marina said...

Do alto do arranha-céu, sentado na Pontos escuros, na maioria; aqui e laje, Raimundo via formiguinhas. ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira

9:03 PM  
Blogger Pri Ramalho said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria

10:09 PM  
Blogger Marina said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo.

1:24 PM  
Blogger Don Rodrigone said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.

1:52 PM  
Blogger Marina said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária

1:59 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.

2:40 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe medica

4:21 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva

4:47 PM  
Blogger F. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto

7:19 PM  
Blogger Paulo C. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.

8:47 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.

1:21 AM  
Blogger Marcos Bonilha said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária.

10:27 AM  
Blogger Marina said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo.

1:23 PM  
Blogger F. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei.

2:15 PM  
Blogger Don Rodrigone said...

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4:26 PM  
Blogger Don Rodrigone said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada

4:26 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas

4:55 PM  
Blogger F. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.

7:19 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.
- Safado, importou a cururu da Paraíba - comentou Rosiclei com a colega.

7:34 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.
- Safado, importou a cururu da Paraíba - comentou Rosiclei com a colega.
O trânsito estava infernal. Teve medo de que Jurema

8:16 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.
- Safado, importou a cururu da Paraíba - comentou Rosiclei com a colega.
O trânsito estava infernal. Teve medo de que Jurema fosse embora com as crianças. Pela janela da lotação

2:36 AM  
Blogger Paulo C. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.
- Safado, importou a cururu da Paraíba - comentou Rosiclei com a colega.
O trânsito estava infernal. Teve medo de que Jurema fosse embora com as crianças. Pela janela da lotação cismava, absorto: que vida teria com as duas!!! Riu descaradamente...

8:34 AM  
Blogger Marcos Bonilha said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.
- Safado, importou a cururu da Paraíba - comentou Rosiclei com a colega.
O trânsito estava infernal. Teve medo de que Jurema fosse embora com as crianças. Pela janela da lotação cismava, absorto: que vida teria com as duas!!! Riu descaradamente...
Quando chegou na rodoviária, surpresa: havia mais um moleque...

5:27 PM  
Blogger Andréa said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.
- Safado, importou a cururu da Paraíba - comentou Rosiclei com a colega.
O trânsito estava infernal. Teve medo de que Jurema fosse embora com as crianças. Pela janela da lotação cismava, absorto: que vida teria com as duas!!! Riu descaradamente...
Quando chegou na rodoviária, surpresa: havia mais um moleque... Nos braços de Jurema, a criança lançou-lhe um sorriso banguela.

5:38 PM  
Blogger F. said...

This comment has been removed by the author.

7:01 PM  
Blogger F. said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.
- Safado, importou a cururu da Paraíba - comentou Rosiclei com a colega.
O trânsito estava infernal. Teve medo de que Jurema fosse embora com as crianças. Pela janela da lotação cismava, absorto: que vida teria com as duas!!! Riu descaradamente...
Quando chegou na rodoviária, surpresa: havia mais um moleque... Nos braços de Jurema, a criança lançou-lhe um sorriso banguela.
- Diacho de moleque é esse Jurema?

7:02 PM  
Anonymous Anonymous said...

Do alto do arranha-céu, sentado na laje, Raimundo via formiguinhas. Pontos escuros, na maioria; aqui e ali se adivinhavam detalhes. Detalhes que caminhavam e engalfinhavam-se freneticamente numa passeata hipotética.
Era o seu momento preferido do dia, depois do almoço.Pensava que aquilo era muito mais interessante que sua marmita... Às vezes, hipnotizado, até esquecia de comer a gororoba fria.
Naquele dia em especial estava sem fome. Finalmente a veria. O primeiro reencontro, desde que trocara o Cariri pela metrópole. Jurema levava seus seis filhos, que não via desde... parou pra fazer as contas: "2001", pensou admirado. O último nem vira nascer; nem conhecia... Sentiu as lágrimas. Felicidade, pelo reencontro; angústia, pela esperança que ainda traziam. O que diria à Jurema, quando ela visse a Roseclei?
Roseclei, a mulata que lhe abrira os braços e lhe dera calor na metrópole fria.
A esposa nunca entenderia, concluiu, e fitou, entristecido, a avenida lá embaixo. Tomou fôlego. Despencou da laje. Encontrou às formiguinhas da avenida.
Quando Jurema e suas crias chegaram na rodoviária, perceberam depois de duas horas esperando, que Raimundo não viria.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, a equipe médica tentava reanimar o corpo estendido no chão. As gotas da chuva lavavam o vermelho que tingira o asfalto e filetes rubros alcançaram a foto amarrotada na mão inerte.
Do canto do olho esquerdo da Jurema real desce a primeira lágrima, na mão do Raimundo mortal o rosto imortalizado de Jurema vai sendo acariciado pelas formigas sobreviventes.
Raimundo acordou assustado. Sabia que não deveria exagerar no almoço. Tinha que ir à rodoviária. Tudo não havia passado de um pesadelo. Bestagem, ainda mais agora que teria Jurema mais Roseclei. Então desceu voando pelas escadas e chegou esbaforido na calçada. No salão da esquina, Roseclei fazia as unhas.
- Nega, tô indo desenrolar aquele angu de que falei - avisou.
- Safado, importou a cururu da Paraíba - comentou Rosiclei com a colega.
O trânsito estava infernal. Teve medo de que Jurema fosse embora com as crianças. Pela janela da lotação cismava, absorto: que vida teria com as duas!!! Riu descaradamente...
Quando chegou na rodoviária, surpresa: havia mais um moleque... Nos braços de Jurema, a criança lançou-lhe um sorriso banguela.
- Diacho de moleque é esse Jurema?
– É do Wellington
Ele vinha atrás. E ela riu, descaradamente.

1:46 AM  
Blogger Marina said...

FIM!

12:20 PM  

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