Le Bal Masqué

Masquerade! Every face a different shade...

Tuesday, November 28, 2006

Propaganda Gratuita

OK, sites gringos costumam ser bem mais bacanas do que os brasileiros. Mas para provar que tem gente cool fazendo projetos legais em português também está aí o notirT.
Patrocinada por uma marca de roupas, a página traz uma seleção de links interessantes, nacionais e internacionais. São endereços com dicas e informações sobre estilo, artes, música e até trabalho. O design do site é caprichado, e a edição é de uma das jornalistas mais antenadas que eu conheço. Vale a visita.

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Monday, November 27, 2006

Sessão Pipoca

A safra está boa. Corra, antes que saiam de cartaz:




"O Grande Truque". É um grande filme. Você sai da sala do cinema e fica horas debatendo a história na mesa do boteco. Se não bastasse, ainda tem alguns dos meus atores preferidos – Hugh Jackman (o Wolverine), Christian Bale (o Batman) e a Scarlett, que dispensa sobrenome e apresentações.




Também não dá para perder “Volver” (rimou!). Almodóvar puro na veia. Penélope Cruz só é atriz de verdade quando conduzida por ele. Impossível não identificar a própria mãe, avó, tia e vizinha entre as personagens.

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Tuesday, November 21, 2006

Anos Incríveis

Saí da faculdade há oito anos e ontem foi a segunda vez que voltei à Metodista. Me senti numa viagem ao passado. Tudo está muito mudado e, ao mesmo tempo, totalmente igual. O comércio nas redondezas cresceu, mas o Camelão, palco das primeiras bebedeiras da minha vida, não existe mais. A infame esquina da Rua do Sacramento hoje é ocupada por um restaurante chamado Aquarius.
Para entrar no campus agora é preciso fazer crachá e passar por uma catraca. Pensando bem, era um absurdo o livre acesso que havia. Qualquer um subia livremente a rampa que dava acesso à biblioteca e a todos os prédios batizados segundo o alfabeto grego.
O edifício Delta está exatamente o que era. Claro que a quantidade de computadores nas salas de aula quadruplicou, mas o piso encardido e as paredes pintadas de verde claro enjoado continuam intactos, como se o tempo tivesse parado no dia que deixei de freqüentar aqueles corredores.
Encostada contra a parede do segundo andar, vivi uma sessão nostalgia. Observei o vai-e-vem apressado dos alunos do jornalismo e, entre eles, juro que vi passar:
- uma garota que falava sem parar, mas não esquecia nenhuma vírgula;
- uma outra garota cuja camiseta dizia: “I´m a virgin. This is a very old T-shirt”;
- um maluquinho de barba falha e havaianas gastas que achava tudo um “tesão”;
- um guitarrista cabeludo de saída pro ensaio;
- um outro cabeludo tomando conhaque às 9 da manhã;
- um são-paulino roxo;
- O Incrível Hulk -- em três versões;
- um grande garoto oferecendo torta de uva para duas pequenas japinhas;
- uma atriz que decorava Moliére na escadaria e depois rolava como bola pelo chão;
- um apaixonado casal 20.

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Tuesday, November 14, 2006

Rosa-dos-ventos

1995
Sentado no degrau mais alto da escadaria do Tênis Clube, ele falava. E eu, ao seu lado, ouvia.
Sabíamos da existência um do outro havia tempo. Ele era o colírio da Capricho, o garoto-propaganda dos anos 90. Eu era filha da amiga da mãe dele.
Me confidenciava que em breve largaria tudo, mudaria de rumo. O glamour da carreira de modelo seria uma lembrança. A frenética vida na cidade grande estaria distante. Sua bússola o levava à simplicidade.
Eu, quase uma década mais nova, começava a traçar meu próprio caminho. Estava no primeiro ano de jornalismo, namorava um colega de faculdade e sonhava em ser globetrotter. Meu destino era o mundo.
O acaso fez nossas linhas se cruzarem naquela tarde de sábado, e por alguns momentos, cogitamos a possibilidade de entortá-las até se tornarem paralelas.
Mas logo constatamos, calados: elas seguiriam, inexoravelmente, a pontos cardeais opostos.
E, melancólica, eu o vi descer as escadas e partir, sentido Sul.


2005
Era um sábado tão quente quanto aquele de dez anos antes e um passeio ao ar livre pareceu uma boa opção. Perdida entre as árvores, fui parar na Feira Orgânica do parque.
Em meio aos aromas de frutas e ao zum-zum-zum de feirantes e fregueses, eu o vi.
Os pés-de-galinha e o cabelo grisalho não me confundiram. Era ele. Atarefado e sorridente. Mais velho e encorpado.
Parei ao lado da barraca sem saber direito o que fazer, me perguntando se seria reconhecida -- na última década, havia aumentado dois manequins e diminuído vários centímetros do cabelo.
Fui surpreendida quando ele se dirigiu a mim, com o semblante impassível: “O que vai querer hoje, moça?”
“Ahn? Eu...err....um quilo de, de... tomates! Por favor...”, soltei, e respirei aliviada.
Rapidamente, ele me entregou as compras, enquanto eu, atrapalhada, buscava o dinheiro na bolsa. Mesmo de cabeça baixa, senti o olhar dele mudar. Um misto de curiosidade e dúvida se desenhou em sua face. Por um segundo, achei que me diria algo. Mas apenas continuou me observando, buscando uma história para o meu rosto.
Decidi não me revelar, e de sacola no braço, parti, sentido Norte.

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Thursday, November 09, 2006

15 Anos

No feriado prolongado, eu...
... fui ao cinema em bando,
...me apaixonei pelo ator do filme,
...imitei a Madonna em frente ao espelho,
... me diverti verdadeiramente na balada.

Tuesday, November 07, 2006

Elas não cansam de ser sexy



Gueixa costuma ser sinônimo da mulher que faz tudo para satisfazer o homem. Na verdade, essa é uma idéia distorcida. Essas damas orientais são incompreendidas do lado de cá do mundo.

As gueixas foram comuns nos séculos 18 e 19. Atualmente, existem poucas no Japão. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitas perderam a proteção dos seus dannas (benfeitores) e se prostituíram. Por isso a imagem delas foi denegrida perante o Ocidente.

Nem esposa nem prostituta, a gueixa se prepara desde criança para se tornar uma artista que ganha a vida entretendo os executivos e estadistas nas casas de chá, onde negócios importantes são discutidos e fechados.
A palavra "gei" (pronuncia-se guei) significa "arte” em japonês. A gueixa domina dança, canto e pintura. No Japão antigo, possuía uma formação privilegiada em comparação às outras mulheres.

A gueixa é sedutora. Nunca perde a aura de mistério. Desperta o desejo sem exibir nada além da nuca e dos pulsos. Hipnotiza apenas com um olhar. Cria dramas com um simples abanar do leque. Poderosa, é admirada e respeitada pelos homens.

Nós, mulheres modernas do Ocidente, temos muito o que aprender com as gueixas.

(Para um mergulho nesse mundo, leia ou assista “Memórias de uma Gueixa”)

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Wednesday, November 01, 2006

Marcha Nupcial

Dia Branco
(Geraldo Azevedo)

Se você vier pro que der e vier comigo
Eu te prometo o sol... se hoje o sol sair
ou a chuva... se a chuva cair
Se você vier até onde a gente chegar
Numa praça na beira do mar
Um pedaço de qualquer lugar
Neste dia branco se branco ele for
Esse tan...to, esse canto de amor
Se você quiser e vier pro que der e vier comigo
Se branco ele for
Esse canto, esse tanto, esse tão grande amor, grande amor
Se você quiser e vier pro que der e vier comigo

Essa é a música que vai tocar no meu casamento. Mas na versão com guitarras da trilha do filme "A Máquina".

Uma coisa assim meio rock´n roll.

E na hora da chuva de arroz vai ser "All You Need is Love", dos Beatles.

(Antes que alguém pergunte: não, não tenho data marcada nem aliança no dedo)

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